Pais de 21 anos são indiciados por morte por asfixia de filho de um mês em João Pinheiro

Eles também são suspeitos de quebrar as pernas de outra filha bebê na última semana

Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), concluiu o inquérito policial que criminaliza o casal, ambos com 21 anos, pela morte do filho, um bebê de um mês e 17 dias, por asfixia com um travesseiro, no dia 6 de março de 2022, em João Pinheiro. Eles foram detidos na última quarta – feira, 24, suspeitos de também terem quebrado as pernas de outra filha, uma criança de um mês e 23 dias.

Segundo a PC, os dois foram indiciados por homicídio qualificado por emprego de asfixia e contra menor de 14 anos de idade, além da causa de aumento de pena em 2/3 por se tratar de ascendente. A prisão pode ultrapassar 40 anos.

A mãe do bebê relatou o homicídio aos policiais durante investigação de outra agressão, cometida pelo casal este ano, contra um segundo filho, de aproximadamente de 2 meses de idade. Em declarações prestadas à PCMG, a mulher contou que o primeiro filho havia sido asfixiado pelo companheiro, desmentindo o que ela havia afirmado à época dos fatos, quando disse que o bebê morreu de causa natural.

Segundo a suspeita, o crime foi cometido no momento em que o companheiro dava mamadeira ao bebê. Nervoso com o choro da criança, ele teria asfixiado o filho. A mãe contou ainda que a motivação foi agravada por uma crise de ciúme, razão pela qual ele teria amarrado os braços e as pernas dela, além de ter lhe dado um soco, o que fez com que ela desmaiasse por mais de 10 horas. Nesse momento, com um travesseiro, o suspeito teria sufocado a criança até a morte.

Durante as investigações, constatou-se que a versão apresentada pela suspeita não condizia com a realidade, e que a teria apresentado apenas para se eximir da responsabilidade do crime cometido contra o próprio filho.

O casal possui histórico de violência doméstica familiar, inclusive, o homem é denunciado pelo Ministério Público por crime de lesão corporal.

Compartilhe este artigo
Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sair da versão mobile