Nesta quarta-feira (5), a operação “Arnaque” desencadeou ações em diferentes estados brasileiros para desarticular uma quadrilha envolvida na exploração de pessoas em situação de vulnerabilidade social por meio de empréstimos consignados falsos. Em Iturama, Minas Gerais, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão.
A investigação conduzida pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) revelou que os suspeitos utilizavam nomes de pessoas em vulnerabilidade social para ingressar com processos contra bancos em todo o país, solicitando indenizações por empréstimos consignados fraudulentos. O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso do Sul liderou a operação, que resultou na apreensão de diversos documentos em Iturama, fundamentais para as investigações em curso.
Ao todo, foram cumpridos 39 mandados de prisão em 21 cidades de 8 estados brasileiros, abrangendo advogados, servidores públicos e vereadores. Segundo o Gaeco, os alvos dos criminosos eram principalmente indígenas, pessoas com deficiência (PCD) e idosos. Durante cinco anos, os líderes dessa organização criminosa movimentaram aproximadamente R$ 190 milhões por meio desse esquema ilícito.