O tiroteio em um clube militar na noite da última sexta-feira, 14, em Uberlândia, foi provocado por um amor não correspondido, segundo testemunhas que conviviam com os envolvidos.
Uma “festa julina”estava sendo realizada no GRESSU – Grêmio Recreativo de Subtenentes e Sargentos de Uberândia – e contava com a participação de vários militares. Entre eles, o sargento do Exército Isaque Frederico Silva Ferreira, de 32 anos, e a também sargento Stephanie Silva Magalhães, de 26 anos. Segundo testemunhas, Isaque nutria uma paixão de longa data por Stephanie, porém não era correspondido. Durante a confraternização, Stephanie estava com seu namorado, que também é militar, o que teria despertado a fúria do sargento Isaque.
Informado com a situação, o apoixonado sargento se aproximou do casal, sacou sua arma e começou a efetuar disparos contra eles. Ele acertou Stephanie várias vezes, inclusive na cabeça, e ela morreu na hora. O namorado dela também foi baleado e se encontra internado em estado grave no Hospital Das Clínicas da UFU. Um soldado do Exército também foi baleado e está internado no mesmo hospital, em estado grave. Outras três pessoas atingidas pelo sargento não correm risco de morte.
O atirador só foi parado quando um policial penal, que participava do evento, sacou sua arma e disparou contra ele, que morreu logo em seguida.
O Exército Brasileiro emitiu uma nota, onde afirma que “os fatos ocorridos na noite de 14 de julho de 2023, no Grêmio Recreativo de Subtenentes e Sargentos de Uberlândia, o 36º Batalhão de Infantaria Mecanizado externa profundas condolências às famílias dos dois militares que perderam suas vidas. Os três feridos foram prontamente socorridos e encontram-se hospitalizados. Por fim, o Batalhão Coronel Cláudio Leig ratifica o seu compromisso em apurar de forma criteriosa o ocorrido, por intermédio de um Inquérito Policial Militar já instaurado”.