Grupo Antibombas da Polícia Federal de Uberlândia detona morteiro encontrado na região

Exército analisou o objeto e informou que se tratava de uma granada de morteiro, perdida desde a Guerra Constitucionalista de 1932

Foto: Divulgação

O Grupo Antibombas da Polícia Federal em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, teve que lidar com uma situação delicada no último fim de semana, quando uma mulher às margens do Rio Grande, em Delta, também no Triângulo Mineiro, fez uma descoberta surpreendente. A mulher, de 42 anos, estava aproveitando um dia de pesca quando deparou-se com um objeto intrigante. Sem saber do que se tratava, ela decidiu lavar o artefato com água do rio e levá-lo para casa.

Os eventos tomaram um rumo mais sério quando a mulher começou a suspeitar que o objeto pudesse ser um artefato explosivo. Preocupada com a segurança, ela prontamente acionou a Polícia Militar, buscando orientação e prontificando-se a entregá-lo voluntariamente.

Após uma análise detalhada do objeto por parte das autoridades, o Exército confirmou que se tratava de uma granada de morteiro de 81 mm com um potencial de alcance de 100m². O Grupo Antibombas da Polícia Federal, em cooperação com o Exército, tomou medidas para garantir a segurança da comunidade local.

A granada de morteiro encontrada, segundo informações do 36º Batalhão de Infantaria Mecanizado em Uberlândia, pode ter uma ligação histórica com a Guerra Constitucionalista de 1932, um conflito que teve seu palco principalmente na região fronteiriça entre Minas Gerais e São Paulo, nas proximidades do Rio Grande. É possível que o artefato estivesse perdido desde então, sendo descoberto apenas recentemente.

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