Influenciador digital de Uberlândia é condenado a mais sete anos de prisão pelo MPMG

Com a nova pena, Lohan Ramires terá que cumprir um total de 26 anos e um mês de prisão, em regime fechado

Influenciador digital de Uberlândia é condenado a mais sete anos de prisão pelo MPMGFoto: Reprodução/Instagram

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) obteve uma nova condenação envolvendo um influencer e outras oito pessoas integrantes de uma organização criminosa que atuava em crimes como tráfico de drogas em Uberlândia. A sentença recaiu sobre os denunciados por lavagem de dinheiro, resultando em penas que variam até sete anos e nove meses de reclusão. Além disso, o influenciador Lohan Ramires e um dos denunciados também foram condenados por embaraço às investigações.

Lohan, que havia sido preso durante a operação “Má Influência” em maio de 2022, já tinha sido condenado em primeira instância a mais de 18 anos de prisão por tráfico de drogas, associação criminosa e falsidade ideológica. A denúncia do MPMG apontou que ele atuava na aquisição de fármacos anabolizantes de uso controlado, com a intenção de vendê-los em Uberlândia. Além disso, ele foi acusado de prejudicar os direitos de pessoas cujos dados foram usados em notas fiscais falsas, despistar a ação das autoridades de fiscalização sanitária e aumentar a clientela de um médico atuante na nutrologia.

Com a nova pena, o influenciador terá que cumprir um total de 26 anos e um mês de prisão, em regime fechado. De acordo com as investigações, a lavagem de dinheiro era uma prática do grupo criminoso para tentar ocultar os valores obtidos com o tráfico ilegal de entorpecentes. Além do tráfico, os membros da organização também são investigados por planejar ataques contra autoridades públicas da região.

Em junho, uma força-tarefa composta pelo MPMG e pelas Polícias Civil, Penal e Militar desencadeou a Operação Erínias, que teve como objetivo cumprir mandados de busca e apreensão e mandados de prisão temporária. As investigações apontaram que o grupo se organizou dentro do Presídio Jacy de Assis, em Uberlândia, onde planejaram a eliminação de autoridades, incluindo um promotor de Justiça, um delegado de Polícia, um investigador da Polícia Civil e um agente da Polícia Penal.

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