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Ministro dos Direitos Humanos questiona eleições para eleger conselheiros tutelares na cidade de Uberlândia

Outras duas cidades do estado de Alagoas também foram citadas na irregularidade

Tainá Camila
Momento da votação - Imagem: Cleiton Borges/Secom/Divulgação

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Uberlândia elegeu neste domingo (1), 15 conselheiros tutelares para atuar na cidade nos próximos quatro anos. Porém, o destaque foi para o modelo de eleição indireta, adotada pelo município com base na lei municipal. O ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, já declarou que vai acionar a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério Público contra as eleições indiretas para conselheiros.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) alegou em boletim enviado a imprensa que esse tipo de votação, sem a plena participação popular, é irregular e não respeita a previsão do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Resolução 231 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).

Além de Uberlândia, o ministro também citou a mesma irregularidade nas cidades de Rio Largo (AL) e Santana do Ipanema (AL). A Secretaria irá investigar os casos.

Os eleitos, na cidade de Uberlândia, foram:

1º Conselho Tutelar

    Marielle Silva e Queiroz Vieira

    Deivid Tiago da Silva Palmezoni

    Daniella Roberto Camilo

    Sandra Evangelho Silva Souza

    Daniel Granado Negrão

2º Conselho Tutelar

    Erica Machado de Araujo

    Isabella França Gomes Medeiros

    Selma Gonçaves Cabral

    Luciene Rezende Portes

    Jaqueline Aparecida de Freitas Ramos

3º Conselho Tutelar

    Ricardo Augusto Santos

    Ana Carolina de Olveira Fernandes

    Bianca de Souza Cardoso

    Zilma Garcia Ribeiro

    Celia Davi de Assunção

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