Na última sexta-feira, 06, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), prendeu uma mulher de 42 anos, no bairro Mansour, em Uberlândia, ela é suspeita de sequestrar um bebê de apenas seis meses
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente tiveram início após a prisão da mãe biológica, ocorrida em Uberaba no mês passado, por envolvimento com tráfico de drogas. Em seu depoimento, a mãe biológica revelou que havia dado à luz a uma criança em Uberlândia e que, sob ameaça de uma facção criminosa, foi forçada a entregar o bebê a uma mulher.
Ao tomar conhecimento de que havia um mandado de prisão pendente contra ela, a mãe biológica procurou a suspeita, com receio de ser presa quando fosse dar à luz. A suspeita então fez um plano para raptar o bebê. Ela pegou sua própria carteira de identidade, substituiu sua foto pela da grávida e, com esse documento adulterado, a mãe biológica chegou a fazer um exame pré-natal.
Após o parto no Hospital Municipal de Uberlândia usando a identificação da suspeita, membros da facção criminosa levaram-na para aquela cidade, enquanto a criança ficou sob os cuidados da suposta integrante do grupo.
Nesta manhã, a suspeita foi detida em sua residência, e o bebê foi entregue ao Conselho Tutelar. A criança, um menino, já foi encaminhada a uma família acolhedora, que cuidará dela até que a Justiça tome uma decisão definitiva no caso.
Durante uma coletiva de imprensa realizada no final da manhã, o delegado regional Gustavo Anai revelou que a mãe biológica, devido ao seu envolvimento com drogas, foi recrutada pelo grupo criminoso para traficar, o que a levou a conhecer a suspeita e compartilhar informações sobre o mandado de prisão contra ela.
A delegada Lia Valechi, responsável pelo inquérito, informou que a suspeita registrou a criança em seu nome e no nome do marido, apresentando essa certidão de nascimento quando foi presa.
De acordo com as informações apuradas, a mulher já é mãe de quatro filhos e planejou toda a trama com o conhecimento do marido. Ela será indiciada por subtração de incapaz, uso de documento falso e falsificação de registro de filiação.
A suspeita foi conduzida à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, onde está prestando depoimento. Em seguida, será encaminhada ao Presídio Professor Jacy de Assis