No último dia 7, o grupo palestino Hamas realizou o seu maior ataque terrorista da história contra Israel, seu tradicional inimigo, que vitimou fatalmente mais de 1.000 pessoas. Além do alto número de mortos e feridos, aproximadamente 150 reféns foram levados para a Faixa de Gaza.
Naquele sábado, o mundo assistia perplexo às cenas de barbáries contra civis, incluindo crianças e idosos. Apesar da constante tensão entre palestinos e israelenses, seja na Faixa de Gaza ou na Cisjordânia, pouca gente acreditaria em um ataque tão mortal em terras israelenses.
Inteligencia Israelense
Israel possui um dos mais eficientes sistemas de inteligência do mundo, capitaneado pelo lendário Mossad, com espiões altamente treinados e infiltrados em diversos países. Ainda assim, não foi capaz de identificar e prevenir seu povo desta catástrofe. Mas como um grupo terrorista com poder militar e organizacional tão inferior a Israel conseguiu executar este plano?
O Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007, quando foi eleito para o governo e, desde então, instaurou uma verdadeira ditadura contra seu povo. A prova disso é que, desde sua chegada ao poder, nunca mais foram realizadas eleições na Faixa de Gaza. Porém, a “mão-de-ferro”é somente contra os palestinos, pois na mão do Irã é um fantoche. E aí a verdade por trás dos ataques começa a aparecer.
Israel não é muçulmano
Israel é o único país não-muçulmano no Oriente Médio e, por isso, enfrenta um alto grau de hostilidade de seus vizinhos. Dentre estes, o mais poderoso é o Irã, outrora Pérsia, que disputa com a Arábia Saudita o posto de “potência islâmica” e, consequentemente, a influência sobre os demais países da região.
Nos últimos meses, Israel tem se aproximado de países muçulmanos, como a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar. Esse movimento isolaria de vez o Irã, reduzindo drasticamente seu poder de influência na região. E então foi aí que o regime dos Aiatolás resolveu agir.
O histórico de reação desproporcional de Israel é conhecido. O mundo todo se lembra das cenas de soldados israelenses atirando em crianças palestinas que haviam jogado pedras em seus tanques de guerra, no início dos anos 2000. Desta vez, a reação seria da mesma forma, e foi nisso que o Irã apostou.
Justificativa do Hamas
O Hamas justificou os ataques como resposta às constantes agressões e opressão israelense contra o povo palestino. A causa palestina é legítima, mas o Hamas não a representa. Na verdade, o grupo terrorista pouco se importa com seu povo.
Militarmente, o Hamas sabe que não consegue fazer frente ao poderio israelense, principalmente pelo apoio bélico dos EUA. Então por que iniciaram uma guerra que não pode ser vencida? Porque não querem vencer. Pelo contrário, querem que seu povo seja massacrado por Israel e que, assim, o mundo islâmico aumente o seu ódio histórico por Israel. O único objetivo do Irã é que Israel continue a ser um país odiado e isolado no Oriente Médio.
O Oriente Médio é um barril de pólvora e o Hamas foi apenas o palito de fósforo aceso. Israel mordeu a isca e, a essa altura, já massacrou mais de 700 crianças palestinas com seus ataques. Pelo visto, os acordos com os muçulmanos não sairão do papel tão cedo, do jeitinho que os Aiatolás do Irã planejaram.