A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) não encontrou pessoa a ser responsabilizada pela morte de uma jovem de 20 anos, que morreu com crises convulsivas, quando foi atingida por um monitor cardíaco da ambulância, dessa maneira, foi sugerido à Justiça o arquivamento do processo. Kamily, estava em ambulância durante o trajeto de transferência de hospital de Sacramento a Uberaba.
Na documentação de encerramento do inquérito, o delegado responsável aponta que as investigações foram inconclusivas. Durante o processo, familiares de Kamily, profissionais da saúde e o motorista da ambulância prestaram depoimento.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) requereu o arquivamento do processo diante da insuficiência de elementos que viabilizem a propositura de ação penal.
O Fato
No dia 16 de janeiro, Kamily passou mal, e o serviço de emergência foi acionado para socorrê-la. No caminho para o hospital, o monitor cardíaco que estava preso no veículo por um velcro caiu na cabeça da jovem, quando o motorista precisou fazer uma manobra brusca.
O intenso impacto da manobra e o peso do equipamento resultaram na queda, informou a Secretaria Municipal de Saúde.
O Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), confirmou no dia 18 de janeiro a morte de Kamily por traumatismo craniano.