PF faz operação contra terroristas do Hezbollah e cumpre mandados em Minas

Operação Trapiche investiga possível recrutamento de brasileiros para o cometimento de atos extremistas

Foto: PF

A Polícia Federal deflagra nesta quarta-feira (8/11) a Operação Trapiche com o objetivo de interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país.

Conforme informações, agentes do Hezbollah, grupo paramilitar xiita do Líbano, estavam recrutando brasileiros para cometer ataques contra prédios da comunidade judaica no Brasil, incluindo sinagogas.

O grupo extremista é visto por Israel como uma ameaça, inclusive maior do que Hamas, por ser fortemente armado e mais bem estruturado politicamente. 

Policiais federais cumpriram dois mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte, nos estados de Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal, sendo sete no estado mineiro.

Os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.

Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.

Balanço da ação:

MG: 7 mandados de busca e apreensão cumpridos
DF: 3 mandados de busca e apreensão cumpridos
SP: 1 mandado de busca e apreensão e 2 mandados de prisão temporária cumpridos

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