A justiça concedeu um prazo de 24 horas para que a Câmara Municipal de Uberlândia se explique sobre a não leitura da denúncia contra a vereadora Gilvan Masferrer. A parlamentar é investigada na operação “Mudança de Rota”, após suspeita de uma envolvimento em um esquema de rachadinha em seu gabinete, no qual supostamente ficaria com parte dos salários de alguns funcionários.
Conforme as equipes do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), as investigações em curso sugerem que a vereadora teria cometido irregularidades ao reter parte dos vencimentos de seus colaboradores. Diante dessa acusação, a justiça determinou que a Câmara Municipal apresente explicações sobre o motivo de não ter lido em plenário a denúncia, prática obrigatória por lei.
A decisão judicial foi tomada em resposta a um pedido do advogado que denunciou Gilvan Masferrer e segue em avaliação pelo presidente da Câmara Municipal de Uberlândia.