O prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, expressou sua preocupação em relação à proposta de reforma tributária em andamento no Congresso Nacional, afirmando que a medida retira a autonomia dos municípios e centraliza poderes. O pronunciamento ocorre em meio à carta assinada por seis estados, incluindo Minas Gerais, que apontam potenciais efeitos negativos da reforma tributária, levando-os a aumentar imediatamente a alíquota do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) para 19,5%.
Conforme o documento assinado pelos secretários da Fazenda de Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, há um potencial efeito negativo da reforma tributária que está para ser aprovada pelo Congresso.
Odelmo Leão enfatizou que a reforma proposta, mesmo antes de ser aprovada, já resulta no aumento da carga tributária, contrariando a expectativa de alívio para os brasileiros. Ele argumentou que, ao invés de resolver o problema do excesso de impostos, a reforma, votada em tempo recorde, está provocando o encarecimento imediato de diversos produtos.
“Nem aprovada ela foi – e trabalhamos para que não seja – e já obriga seis das maiores economias do país a indicarem a elevação de seu principal tributo, o ICMS, que incide sobre a circulação de mercadorias e na prestação de serviços, transporte interestadual e intermunicipal, e comunicação. Ou seja, quase tudo vai encarecer porque o texto concentra a política fiscal e a arrecadação em Brasília,” afirmou o prefeito.
Conforme o prefeito, a curto prazo, a reforma proposta e votada em tempo recorde se mostra incapaz de resolver o problema do brasileiro: pagar imposto demais. Ao contrário, a ação provoca, antes mesmo da aprovação definitiva, aumento da carga tributária.
“Não vamos parar de trabalhar pelo Brasil e, principalmente, pelos municípios. É aqui onde se concentram os cidadãos brasileiros. Nada de pessimismo, são fatos e análises sérias.” finalizou Odelmo.