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MPF abre inquérito para investigar problema de passageira ao embarcar em avião com cão-guia em Uberlândia

A Lei nº 11.126/2005 garante o direito da pessoa com deficiência visual de estar acompanhada de cão-guia em ambientes coletivos.

Tainá Camila
Imagem: Ilustração

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O Ministério Público Federal (MPF) está investigando um caso no aeroporto de Uberlândia, onde uma passageira teve problemas para embarcar com seu cão-guia em um voo da Latam.

O objetivo é analisar os procedimentos da empresa e a conduta dos funcionários envolvidos.

Além disso, o MPF entrou em contato com todas as companhias aéreas e a Infraero para entender como são garantidos a assistência e o treinamento adequados para passageiros com deficiência.

O inquérito foi aberto após a denúncia da presidente da Associação Brasileira da Síndrome de Wolfram, Rafaela Waltrick Ungaretti Lopes, que relatou nas redes sociais as dificuldades no aeroporto de Uberlândia.

A Lei nº 11.126/2005 garante o direito da pessoa com deficiência visual de estar acompanhada de cão-guia em ambientes coletivos.

Para investigar o incidente, o MPF requisitou esclarecimentos detalhados à Latam e solicitou informações sobre treinamento de funcionários e atendimento a passageiros com deficiência a outras companhias aéreas.

Um ofício foi enviado à Infraero para entender como fiscaliza o cumprimento das leis e regulamentos pelas companhias aéreas.

O procurador responsável pelo inquérito destaca que o episódio destaca os desafios enfrentados no Brasil para a inclusão de pessoas com deficiência.

O inquérito foi aberto após a participação da denunciante em um evento sobre saúde da audiovisão e acessibilidade, onde compartilhou suas experiências.

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