Polícia desarticula rede internacional de exploração sexual online que teriam integrantes em MG

A comercialização ultrapassa fronteiras, sendo conduzida internacionalmente pelos criminosos mineiros, com um dos detidos atuando como administrador do site pornográfico

Imagem: Internet

Um crime de exploração sexual pela internet, ocorrido em Pretória, África do Sul, em janeiro deste ano, revela ramificações em solo mineiro.

As investigações conduzidas pela Polícia Civil, por meio do Departamento de Combate à Corrupção e Fraudes em Crimes Cibernéticos, resultaram na prisão de dois homens, de 45 e 51 anos, e no cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão.

A Operação Bad Vibes foi desencadeada após uma solicitação da Homeland Security Investigation (HSI), órgão ligado à Polícia Federal dos Estados Unidos.

A delegada Cristiana Angelini destaca que essa operação teve abrangência nacional.

De acordo com a delegada, foram identificados autores envolvidos no crime de comercialização de cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes em 10 cidades mineiras, incluindo Belo Horizonte, Juiz de Fora, Araxá, Cuparaque, Ipatinga, Congonhas, Pirapora, Lagoa Santa, João Pinheiro e Montes Claros.

“As prisões ocorreram em João Pinheiro, onde o homem de 45 anos foi detido, e em Montes Claros, onde o de 51 foi capturado. Em seus notebooks, foram encontradas fotos e vídeos de conteúdo pornográfico, levando à prisão por armazenamento e comercialização de vídeos, inclusive envolvendo crianças”, informa a delegada.

A delegada Angelini revela a detecção de um aplicativo utilizado para comercializar esse tipo de conteúdo. “No Brasil, chegamos a pessoas que estão comercializando, mas estamos investigando a possibilidade da produção de vídeos.”

A comercialização ultrapassa fronteiras, sendo conduzida internacionalmente pelos criminosos mineiros, com um dos detidos atuando como administrador do site pornográfico.

A expectativa agora, conforme a delegada, é identificar usuários e outros envolvidos na comercialização desse tipo de conteúdo. “Queremos também identificar vítimas, crianças e adolescentes. Assim que isso acontecer, entraremos em contato com os pais para instruí-los no combate à pornografia na internet.”

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