A sessão ordinária da Câmara Municipal de Uberlândia, realizada nesta quarta-feira (13), ficou marcada por um acalorado desentendimento entre os vereadores Abatênio Marquez (PP), representante da base do Governo, e Cláudia Guerra (PDT), da oposição. A transmissão ao vivo registrou o tumulto, evidenciando um bate-boca que incluiu gestos acalorados e empurrões. Veja o vídeo:
O vídeo mostra o momento em que Cláudia aponta o dedo na direção de Abatênio e o empurra levemente durante a discussão. Por sua vez, o parlamentar responde com gestos provocativos, como o envio de beijinhos, até que a briga é interrompida por seguranças da Câmara, assessores e outros vereadores.
O embate teve início quando Abatênio, ao ocupar o púlpito, questionou Cláudia Guerra sobre o bairro em que ela reside na cidade. Insatisfeita com o comentário, a vereadora confrontou Marquez no plenário.
O o presidente da Câmara, Zezinho Mendonça (PP), destacou que os desentendimentos entre os vereadores começaram nas Comissões de Saúde e Educação, o que contribuiu para o clima acirrado.
Mendonça lamentou o ocorrido, classificando a discussão como ríspida, e afirmou que será realizada uma avaliação da situação. Ele mencionou a existência da Comissão de Ética, que deverá ser acionada para investigar se houve quebra de decoro parlamentar.
Por meio de nota, o vereador Abatênio esclareceu: “Fui agredido pela colega e lamento muito pela postura dela. As imagens falam por si. Tem que existir respeito aos colegas e ao parlamento. Ainda estou refletindo se tomarei alguma providência.”
A sessão desta quarta-feira também marcou a posse de Abatênio Marquez como vereador titular, em substituição a Charles Charlão (PP), que renunciou ao cargo na manhã de ontem, terça (12). Além disso, Sargento Rildo (PP) assumiu como suplente na Câmara, ocupando a vaga de Sargento Ednaldo, atual secretário de Segurança Integrada.
Em nota, a assessoria da Vereadora Cláudia Guerra informou que “Ele (Vereador Abatênio) confundiu Morada Nova com Nova Uberlândia, trazendo um fato inverídico, já que Cláudia nunca disse inverdades sobre sua residência. A falta de argumentação faz o vereador partir para o ataque à honra da vereadora”.
Por último a nota cita sobre a suposta agressão, “Durante a conversa, o vereador se aproximou corporalmente da vereadora, que tentou impedir o contato. Em nenhum momento, Cláudia Guerra encostou ou agrediu o parlamentar”.