O embate entre Brasil e Estados Unidos, marcado para este domingo (10) às 21h15 (horário de Brasília) no Snapdragon Stadium, em San Diego (Estados Unidos), promete uma final emocionante na primeira edição da Copa Ouro de futebol feminino.
Para a seleção brasileira, a partida representa um grande desafio, considerando a ampla vantagem histórica das norte-americanas nos confrontos diretos. Em 30 jogos, os EUA venceram 23 vezes, houve 4 empates e apenas 3 vitórias brasileiras. No último encontro, durante a Copa She Believes no ano passado, as americanas venceram por 2 a 1.
Apesar do histórico desfavorável, o Brasil chega à final com uma campanha perfeita na Copa Ouro, com cinco vitórias: Porto Rico, Colômbia, Panamá na fase de grupos, Argentina nas quartas de final e México nas semifinais.
Por outro lado, a seleção norte-americana, embora seja a maior vencedora de Copas do Mundo femininas, atravessa um período de renovação. Apesar de contar com a experiente Alex Morgan, que já marcou duas vezes na competição, os EUA também têm jovens talentos como Trinity Rodman, Sophia Smith e Jaedyn Shaw.
As americanas chegam à final com uma campanha menos convincente que a do Brasil, tendo estreado com uma goleada de 5 a 0 sobre a República Dominicana e uma vitória por 4 a 0 sobre a Argentina. No entanto, sofreram uma derrota de 2 a 0 para o México. Nas quartas de final, venceram a Colômbia por 3 a 0 e superaram o Canadá nas penalidades para garantirem a vaga na final da Copa Ouro.
A Copa Ouro feminina, organizada pela Concacaf, conta com a participação de quatro equipes convidadas da Conmebol: Brasil, Colômbia, Argentina e Paraguai. Estas seleções foram as semifinalistas da última edição da Copa América Feminina.