Policial Penal suspeito de estuprar mulher em ala psiquiátrica da UFU em Uberlândia pediu afastamento de 90 dias do trabalho

Após a matéria exclusiva do Regionalzão sobre o caso de um policial penal, suspeito de estuprar uma paciente da ala psiquiátrica da UFU nesta segunda-feira, 11, o agente de segurança se afastou do trabalho por 90 dias, por meio de um atestado médico. A informação foi averiguada e confirmada com fontes oficiais.

O Policial não foi trabalhar nesta sexta-feira, 15, e ao investigar o motivo a nossa equipe descobriu que o agente pediu afastamento de 90 dias. O documento de afastamento não foi divulgado, porém, ele irá ser apresentado na perícia médica para avaliação.

A Polícia Civil, por meio da delegacia da mulher, já está investigando o suposto caso, que pode ser enquadrado como estupro de vulnerável devido a mulher estar em uma ala psiquiátrica e sendo medicada.

Relembre o caso:

Um policial penal de 45 anos é suspeito de estuprar uma paciente da ala psiquiátrica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), de 24 anos, nesta segunda-feira, 11. Médicos e enfermeiros da unidade de saúde que denunciaram o suposto crime após flagrarem o policial, que apresentava estar embriagado, sair do banheiro juntamente com a paciente, que estava medicada.

Segundo o boletim de ocorrência, o policial estava no hospital fazendo a escolta de um preso masculino e segundo as testemunhas eles viram o policial dentro do banheiro em um movimento de “vai e vem” e chegaram a questionar se havia alguém com ele, porém o policial negou. Ao sair do banheiro, as testemunhas flagraram a mulher e o autor saindo juntos.

O policial penal negou que tenha feito sexo com a paciente e informou que ela havia entrado no banheiro para pedir cigarros. A PM registrou o boletim como estupro, pela vítima ter confessado o ato e testemunhas terem flagrado os dois juntos saindo do banheiro.

O Policial Penal, que trabalha no Presídio Professor Jacy De Assis, suspeito de estuprar a paciente da ala psiquiátrica em Uberlândia não foi preso em flagrante, mesmo tendo sido feito o boletim. Ele pode responder judicial e administrativamente pelo suposto crime.

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