Saiba quem são os suspeitos do assassinato de Marielle Franco

A prisão foi feita de forma preventiva durante a Operação Murder, Inc., deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR)

Imagem: Reprodução/Internet

Três suspeitos de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foram presos neste domingo (24) no Rio de Janeiro. Entre eles estão os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, além do delegado Rivaldo Barbosa.

A prisão foi feita de forma preventiva durante a Operação Murder, Inc., deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e Polícia Federal (PF).

Os três foram apontados como mandantes do crime com base na delação de Ronnie Lessa, executor do assassinato de Marielle Franco. A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A família Brazão é parte de um importante grupo político no estado do Rio de Janeiro. Domingos Brazão, ex-deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), cargo do qual foi afastado após ser preso em 2017 na Operação Quinto do Ouro, acusado de receber propina de empresários.

Seu irmão, Chiquinho Brazão, é deputado federal pelo União Brasil e foi empresário e comerciante. Ele foi eleito em 2018 com 25.817 votos pelo Avante. O delegado Rivaldo Barbosa, que era chefe da Polícia Civil à época do crime, atualmente ocupa o cargo de coordenador de Comunicações e Operações Policiais da instituição.

Os três foram levados para a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. A operação também incluiu 12 mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado.

Documentos, celulares e computadores dos presos foram levados para a sede da PF. As investigações apontam que a morte de Marielle está relacionada à expansão da milícia no Rio de Janeiro. Domingos Brazão afirmou em entrevista ao UOL em janeiro deste ano que não conhecia e não se lembrava da vereadora Marielle Franco.

Chiquinho Brazão divulgou uma nota em 20 de março, após vazarem as acusações de ser o mandante, dizendo estar “surpreendido pelas especulações” e que seu convívio com Marielle sempre foi “amistoso e cordial”.

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