VÍDEO: Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comenta sobre a gestão da Petrobras no governo Lula

Um balanço divulgado recentemente mostrou que a empresa tem a gasolina 15% mais barata comparado as refinarias privadas

Imagem: Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira - Foto: Matheus Carvalho

Durante visita a região do Triângulo Mineiro o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comentou sobre a Petrobras e citou sobre o excelente comando que a estatal vem tendo no governo lula. Um balanço divulgado recentemente mostrou que a empresa tem a gasolina 15% mais barata comparado as refinarias privadas.

A defasagem entre os preços da gasolina praticados pela Petrobras e pelas refinarias privadas no Brasil vem aumentando, em meio à elevação dos preços do petróleo e à desvalorização do real frente ao dólar. A estatal está há 172 dias sem reajustar o preço da gasolina, e a janela de importação esteve fechada por 64 dias, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Comparando-se aos preços internacionais, a defasagem média dos preços da gasolina no Brasil está em torno de 15% acima dos principais polos de importação do país. Além disso, a diferença entre os preços praticados pela Petrobras e pelas refinarias privadas, cerca de 15% ou R$ 0,42 por litro, é a maior registrada em oito meses, conforme levantamento do Observatório Social do Petróleo (OSP).

Segundo o economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), a Petrobras consegue praticar preços menores do que as refinarias privadas devido à sua natureza estatal e integrada, que não visa apenas a maximização de lucros.

A mudança na política de preços da Petrobras, ocorrida em maio do ano passado, abandonou a política de paridade de importação (PPI) adotada anteriormente. A empresa justifica eventuais reajustes com base em critérios técnicos, mas embates políticos recentes, que indicavam uma possível demissão do presidente da companhia, Jean Paul Prates, podem influenciar nessa política.

As refinarias privadas, como a Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), que é a que cobra o preço mais alto do país, têm preços significativamente superiores aos da Petrobras. A RPCC vende o litro da gasolina a R$ 3,35, 19,3% acima do preço da estatal. Outras refinarias, como a Refinaria da Amazônia (Ream) e a Refinaria de Mataripe, também apresentam preços acima dos praticados pela Petrobras.

Essa ampliação da defasagem nos preços da gasolina reflete não apenas fatores econômicos, como a alta do petróleo e a desvalorização do real, mas também questões políticas e estratégicas no contexto da política de preços da Petrobras e da administração das refinarias privatizadas.

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