Em um movimento que tem gerado polêmica e agitação na Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a comissão de segurança pública da Assembleia de Minas solicitou a exoneração do Comandante Geral, Coronel Piassi.
A acusação principal é de que o comandante teria utilizado seu cargo para acessar indevidamente a ficha funcional de Caporezzo, datada de sua época como cabo ativo, o que poderia configurar uma infração ética e legal.
O episódio ocorre em um contexto sensível, onde as fichas funcionais de servidores públicos são consideradas informações sigilosas, acessíveis somente por indivíduos com autorizações específicas ou por ordem judicial.
Segundo relatos, Piassi teria buscado informações passadas de Caporezzo para desacreditá-lo publicamente, em uma tentativa de interferir em suas funções legislativas.
O deputado Caporezzo, membro da comissão de segurança pública argumenta que essa ação demonstra não apenas um grave abuso de poder por parte de Coronel Piassi, mas também compromete a credibilidade do comandante para permanecer em seu cargo.
“A Polícia Militar merecia mais respeito, não o vexame protagonizado pelo senhor Piassi”, declarou Caporezzo em uma coletiva de imprensa.
O caso agora aguarda revisão e possíveis repercussões legais, com a comunidade e os oficiais da PMMG observando atentamente as implicações que este confronto pode trazer para a corporação e para a segurança pública no estado.
A PMMG ainda não se pronunciou sobre o assunto, e o caso foi enviado para a procuradoria estadual de Justiça.