Vendedor de Ituiutaba investigado pela Polícia Civil teria movimentado mais de R$ 7 milhões entre 2023 e 2024

Golpes envolviam a participação de garagens em Uberlândia e mais de 100 veículos foram negociados de forma fraudulenta

Foto: PCMG

Hoje, a Polícia Civil de Minas Gerais realizou uma operação que resultou no cumprimento de seis mandados de busca e apreensão. Um dos mandados foi executado na cidade de Ituiutaba, enquanto outros cinco foram cumpridos em Uberlândia. O foco da operação foram empresas envolvidas na compra e venda de veículos seminovos.

O principal objetivo desta operação foi coletar elementos de informação e provas para instruir um inquérito policial em andamento na 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Ituiutaba. Este inquérito investiga uma série de crimes, incluindo estelionato, falsificações, apropriação indébita e lavagem de capitais. A operação contou com a participação de 20 policiais civis.

Segundo a Polícia Civil, o principal investigado costumava adquirir veículos das vítimas por meio de enganos, fraudes e promessas falsas, alegando que faria o pagamento quando os veículos fossem vendidos. No entanto, essas promessas não eram cumpridas, deixando as vítimas com prejuízos significativos. Após adquirir os veículos, o estelionatário repassava-os para uma empresa de compra e venda de veículos seminovos em Uberlândia, que também foi alvo da operação de hoje. O objetivo dessa empresa era incluir os veículos no seu estoque para vendê-los a terceiros de boa-fé.

Entre 2023 e 2024, o estelionatário negociou mais de 100 veículos com esta empresa, movimentando mais de 7 milhões de reais em transações fraudulentas. Na operação de hoje, a Polícia Civil conseguiu recuperar 15 veículos e um jetski, totalizando cerca de 1 milhão e duzentos mil reais em bens recuperados.

A investigação continuará para identificar outros envolvidos no esquema criminoso, bem como para localizar outras empresas que possam ter realizado transações comerciais de compra e venda de veículos com o principal investigado.

Errata: O Regionalzão errou ao dizer que o investigado é garageiro. O alvo da operação, na verdade, é vendedor autônomo de veículos.

Compartilhe este artigo
Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sair da versão mobile