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Professores da UFTM em Uberaba e Iturama entram em greve por reestruturação salarial e orçamentária

Após assembleia, docentes da Universidade Federal do Triângulo Mineiro decidem pela greve, reivindicando recomposição salarial

Matheus Carvalho
Imagem: Ilustração/UFTM

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Nesta quarta-feira (1º), professores da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), nos campi de Uberaba e Iturama, aderiram à greve, aprovada em assembleia com 78 votos favoráveis, 37 contrários e 4 abstenções.

A greve dos docentes se alinha com um movimento mais amplo de paralisação que envolve servidores de diversas instituições de ensino federais desde o início de abril. As reivindicações incluem a reestruturação da carreira, recomposição salarial e orçamentária, além da revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro.

O presidente da Associação dos Docentes da UFTM, Wendel Moreira, alertou que a falta de recomposição do orçamento pode levar a instituição a fechar as portas já em agosto.

Entre as principais demandas dos professores estão a recomposição salarial de 22,7% ao longo dos próximos 3 anos, a modificação no sistema de controle de pontos, a recomposição do orçamento da universidade e a reestruturação da carreira.

Em resposta, o Ministério da Educação (MEC) afirmou que está empenhado em buscar alternativas para valorização dos servidores da educação e destacou o reajuste de 9% concedido no ano passado para todos os servidores. O MEC também mencionou a participação em mesas de negociação, incluindo a mesa nacional e específicas de técnicos e docentes.

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