Pâmela Volp: ex-vereadora de Uberlândia pode pegar até 22 anos de prisão, veja por quais crimes ela está sendo julgada

Segundo as investigações, Pâmela vendia produtos como cigarros, material de limpeza e comida dentro do presídio, estabelecendo juros para os "clientes"

Imagem: Reprodução

A ex-vereadora de Uberlândia, Pâmela Volp, e outros sete réus estão sendo julgados pelos crimes investigados durante as sete fazer da “Operação Libertas” realizadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).

Pâmela está respondendo pelos crimes de lavagem de dinheiro, rufianismo (cafetinagem) e organização criminosa armada, podendo pegar até 22 anos de prisão além de pagamento de multa.

O julgamento de Volp começou nesta terça-feira, (30/04) e será retomado na próxima segunda, 06. Ao todo já foram ouvidas cinco vítimas e uma testemunha do caso. A promotoria acredita que ainda serão remarcadas novas audiências, devido à complexidade do caso.

A equipe de reportagem do Regionalzão conversou com o promotor responsável pelo julgamento, que nos informou que as vítimas até o momento na sessão de instrução e julgamento confirmaram tudo o que haviam dito durante as investigações do GAECO.

Por quais crimes Pâmela Volp está sendo julgada:
A ex-vereadora de Uberlândia, junto com outros sete réus, das cidades de Uberlândia e Criciúma (SC), estão sendo julgados pelos crimes de:

  • Lavagem de dinheiro, onde ela pode pegar de três até dez anos de prisão além de pagamento de multa;
  • Rufianismo (cafetinagem, exploração sexual de terceiros), que pode gerar de um até quatro anos de prisão além de multa;
  • Organização Criminosa Armada, onde ela pode pegar de quatro até oito anos;

Quem é Pâmela Volp:


Pâmela Volp é suspeita de liderar um esquema criminoso desde 1992, sendo apontada como o principal alvo do grupo de acordo com denúncia do Gaeco. Ela foi presa em 2021 durante a operação “Libertas” e é investigada por criar um sistema de extorsão dentro do Presídio Professor Jacy de Assis.

Segundo as investigações, Pâmela vendia produtos como cigarros, material de limpeza e comida dentro do presídio, estabelecendo juros para os “clientes”. Além disso, é acusada de causar intenso sofrimento psicológico e físico a uma travesti detida na mesma instituição.

Anteriormente, Pâmela ocupou o cargo de vereadora em Uberlândia, mas teve seu mandato cassado em 2020 após a operação “Má Impressão”, que investigou um esquema de desvio de verbas de gabinete por meio de gráficas.

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