A pandemia de Covid-19, classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em março de 2020, continua a impactar significativamente a vida dos mineiros.
De acordo com uma pesquisa recente do IBGE, um em cada quatro adultos infectados com o vírus SARS-CoV-2 em Minas Gerais relata sintomas persistentes, conhecidos como Covid longa.
O estudo, realizado no primeiro trimestre de 2023 como parte de um suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), revelou que 5,4 milhões de pessoas no estado, com idade de 5 anos ou mais, testaram positivo ou receberam diagnóstico médico para Covid-19.
Destes, uma parcela significativa ainda enfrenta os efeitos de longo prazo da doença, que incluem fadiga, falta de ar, dores musculares e dificuldades cognitivas, mesmo meses após a infecção inicial.
Em Minas Gerais, a adesão à vacinação tem sido expressiva. Quase dois terços dos moradores com 5 anos ou mais completaram todas as doses recomendadas da vacina contra a Covid-19.
Este dado reflete os esforços contínuos das autoridades de saúde em promover a imunização como uma das principais estratégias para conter a propagação do vírus e mitigar seus efeitos severos.
Desde o início da vacinação em São Paulo, em janeiro de 2021, o Brasil tem trabalhado arduamente para proteger sua população.
As vacinas, desenvolvidas em tempo recorde, são vistas como uma arma crucial na luta contra a pandemia que já ceifou mais de 700 mil vidas no país, segundo dados do Ministério da Saúde.
A pesquisa do IBGE é um lembrete da persistência da Covid-19 e das suas consequências de longo prazo, destacando a importância contínua da vacinação e da pesquisa científica para entender e combater os efeitos duradouros da doença.