Nesta sexta-feira (31), a Polícia Federal (PF) prendeu duas pessoas acusadas de ameaçar familiares do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. As prisões ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro, como parte de uma operação que também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão.
Segundo informações da Polícia Federal, as prisões foram determinadas pelo próprio Supremo Tribunal Federal, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Os nomes dos acusados não foram divulgados pela corporação.
A investigação começou em abril, depois que e-mails anônimos começaram a chegar ao STF. As mensagens diziam que usaram bombas e sabiam o itinerário da filha do ministro Alexandre de Moraes.
Os crimes que estão sendo apurados são: ameaça e perseguição, crime de “stalking”. A audiência de custódia está prevista para a tarde desta sexta.
Essas prisões fazem parte de uma nova investigação sobre ameaças contra o ministro Alexandre de Moraes e seus familiares. Em 2023, Moraes e seu filho foram alvo de hostilidades no Aeroporto de Roma, na Itália.
Na ocasião, o grupo envolvido teria chamado o ministro de “bandido e comunista”. Quando o filho de Moraes questionou os insultos, ele foi agredido por um dos acusados. O ministro estava na Itália para participar de uma palestra na Universidade de Siena.