Mulher presa em caso de empresário envenenado tentou sequestrar o ex em Uberlândia

O ex-marido de uma das mulheres envolvidas na morte de um empresário por envenenamento no Rio de Janeiro denunciou a mulher de tentativa de sequestro em 2022 em Uberlândia. Ele foi casado com ela por 14 anos e apresentou documentos que, segundo ele, comprovam a periculosidade dela. A mulher está presa desde a última quarta-feira, suspeita de ser cúmplice do assassinato do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormand, no Rio de Janeiro, após ter sido envenenado com um brigadeirão.

Entre os documentos está um registro de ocorrência de tentativa de sequestro em 2022 na delegacia de Uberlândia. A tentativa de sequestro ocorreu na rodovia BR-050, quando pararam em um posto de gasolina. Na ocasião, homens invadiram o local, roubaram joias e obrigaram o casal a entrar em um carro com destino a uma casa de reabilitação. Um dos homens afirmou que a ação foi paga por uma “ex-mulher” dele, com a instrução de que a internação era para “pessoas perigosas e armadas”.

Em 2021, Orlando, que se define como ‘cigano’ nas redes sociais, registrou o furto de uma caminhonete Ranger que a suspeita transferiu para o nome dela e tentou vender. Orlando possui mais de 100 mil seguidores no Instagram, onde divulga trabalhos espirituais. Eles têm dois filhos juntos, de 8 e 4 anos.

Outra mulher, suspeita de envenenar e matar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormand, se entregou à polícia na noite desta terça-feira, 4. Ela prestou depoimento na delegacia em 22 de maio e, desde então, era considerada foragida.

O delegado responsável pelo caso disse que, no momento do depoimento, não havia base legal para prendê-la. A polícia acredita que Júlia recebeu ajuda para se esconder na Região dos Lagos.

O corpo de Luiz Marcelo Antônio Ormand foi encontrado em estado de decomposição avançado no dia 20 de maio, no apartamento onde morava no Engenho Novo, Zona Norte. O cheiro chamou a atenção dos vizinhos, que acionaram os bombeiros.

A polícia considera a namorada do empresário a principal suspeita do crime, supostamente cometido para ficar com os bens da vítima. Os dois viviam juntos há um mês.