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PM aposentado preso em Uberlândia por suspeita de estupro contra crianças tentou subornar o pai das vítimas; leia 

Mensagens mostram que o militar disse ter medo de morrer na prisão

Redação Pontal

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O policial militar reformado preso em Uberlândia suspeito de estuprar pelo menos três crianças de uma mesma família em Brasília e em Goiás, disse, em conversa com o pai das crianças que foram vítimas dele, que tinha medo de morrer na prisão.

Mensagens no WhatsApp mostram que ele tentou subornar o pai das crianças e pediu que ele retirasse as queixas, uma vez que as penas são pesadas para policiais. Ele também confessou os abusos contra o menino de 10 anos e diz que não chegou a machucá-lo. 

O policial reformado estava foragido desde agosto de 2023. A prisão foi realizada pela PF com o apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) e o Grupo de Capturas da Polícia Federal. 

O PM tem 52 anos e foi preso na quarta-feira, 12, no apartamento do filho dele, no Bairro Jardim Brasília, em Uberlândia. Conforme a PF, ele é considerado de alta periculosidade.

Um recurso foi protocolado junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo a revogação do mandado de prisão. Por ser policial militar reformado, ele está preso no batalhão da PM em Uberlândia.

Em fevereiro de 2023, um amigo do suspeito há mais de 30 anos, denunciou à Polícia Militar que o filho de 10 anos havia sido abusado sexualmente pelo policial durante uma viagem que fizeram juntos para Caldas Novas (GO).

Segundo a família, eles convidaram o militar para o passeio e ficaram hospedados no mesmo apartamento. Durante a estadia em Caldas Novas, o policial reformado e o menino de 10 anos dormiram na sala, sendo a criança no sofá e o PM em um sofá-cama. 

Em depoimento, o menino relatou que dormia quando sentiu o “tio” deitar ao lado, abaixar o short e cometer o abuso. A criança contou, ainda, que após o ocorrido precisou ir ao banheiro se limpar diversas vezes devido a um líquido nas nádegas. 

Após a criança contar para os pais sobre o ocorrido, a filha mais velha do casal, de 17 anos, também afirmou que era abusada pelo policial desde os 10 anos e que “não era mais virgem”. Em seguida, a outra filha do amigo, de 14 anos, disse ter sido abusada algumas vezes pelo policial.

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