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Agente penitenciário é julgado por morte de adolescente após 14 anos do crime em Uberlândia

Júri popular analisa caso de Tiago Lucas Ferreira, acusado de matar Rafael Marques em 2010

Tainá Camila
Imagem: Ilustração

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Um agente de segurança penitenciário acusado de matar o adolescente nas proximidades da Penitenciária Professor Jacy de Assis, em Uberlândia, está sendo julgado pelo júri popular nesta quarta-feira (17), 14 anos depois. O julgamento de Tiago Lucas Ferreira, acusado de atirar na vítima Rafael Marques, 16 anos, começou por volta de 9h no Fórum de Uberlândia e ainda não tem hora para terminar.

O julgamento começou com a escolha do júri e dentro de uma hora do procedimento, três testemunhas testemunharam. O funcionário da prisão que foi acusado de atirar em um adolescente havia trabalhado na instituição por doze anos.

Na véspera de Ano Novo, 31 de dezembro de 2010, Rafael Marques estava brincando com seus irmãos e outras crianças no meio da rua, uma quadra da prisão da cidade. A família da vítima diz que estava chovendo no momento do acidente e que o adolescente estava com outras oito crianças. Em algum momento, as outras crianças se agruparam atrás dele em uma fila sob uma casinha. Ele estava na frente das outras crianças e seu irmão Rafael estava olhando as outras crianças da rua de baixo quando viu o outro irmão sair de baixo da casinha com a mão no peito e dizer que tinha sido atingido.

Na hora do tiro, as outras crianças pensaram que era brincadeira e só foram perceber que realmente algo tinha acontecido quando Rafael caiu deitado no chão. O irmão mais velho de Rafael tentou salvar sua vida, quando o pegou nos braços e o carregou para a UAI mais próxima. No entanto, o adolescente não pôde entrar consciente no hospital ileso.

Investigação e Processo

As investigações realizadas pela Polícia Civil confirmaram que o tiro foi disparado por Tiago Ferreira usando um revólver calibre .38, que não foi recuperado. O tiro foi disparado de uma das torres que fazem parte do presídio, a qual foi o lugar que Tiago começou a trabalhar como guarda há 12 anos.

Sobre o adiamento do julgamento

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) noticiou na época que em função da pandemia de Covid-19, a audiência foi adiada, o que fez com que a continuidade do caso fosse postergada. O Judiciário, por sua vez, teria noticiado ainda que têm preferência os casos de réus que. O advogado do réu ressalta que ele não tem a intenção de assassinar a criança.

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