A nova iniciativa no setor sucroalcooleiro em Prata começa com a fusão de três empresas: Grupo Queiroz e Queiroz Bioenergia, JP Andrade Agropecuária e Usina Boa Esperança.
A partir de janeiro de 2026, será iniciada a construção de uma nova planta na cidade do Triângulo Mineiro. O objetivo é produzir açúcar, etanol, bioenergia e levedura a partir do cultivo de cana-de-açúcar. Além disso, está prevista também a produção de soja e amendoim no município.
A escolha do município de Prata para o projeto foi estratégica, levando em consideração as condições ambientais e geológicas favoráveis para a produção de sucroalcooleiro. A localização é também importante do ponto de vista logístico, facilitando a distribuição de insumos e aproveitando a presença de várias outras indústrias que já investem na região.
O diretor de atração de investimentos da InvestMinas, Leandro Andrade, comentou sobre o projeto, destacando que o estado de Minas Gerais está se consolidando como um dos maiores produtores de açúcar e etanol do Brasil. Andrade também ressaltou o trabalho do governo em fomentar a indústria de energia verde.
A operação está prevista para iniciar em 2028, com a expectativa de gerar 1,8 mil empregos diretos na região. De acordo com o planejamento da empresa, o faturamento no primeiro ano é estimado em R$825 milhões, com previsões para 2029 e 2030 indicando um faturamento anual de R$1,07 bilhão.
Senhor Florêncio Queiroz Neto, um dos gestores da Prata Bioenergia, destacou o potencial do projeto para impulsionar o desenvolvimento econômico e social do município. Ele enfatizou a importância de produzir alimentos e energia de maneira sustentável e com responsabilidade social.
O prefeito de Prata, Marcel Vieira (Progressistas), elogiou o investimento, afirmando que ele trará melhorias significativas para a zona rural da cidade e ajudará a aumentar a renda per capita do município através da geração de impostos.