Um grupo hacker assumiu a responsabilidade por uma série de ataques cibernéticos direcionados aos sistemas do STF (Supremo Tribunal Federal), da Polícia Federal, da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e ao escritório de advocacia Barci de Moraes, ligado à família do ministro Alexandre de Moraes.
As informações preliminares indicam que os ataques foram do tipo DDoS (negação de serviço), uma tática que sobrecarrega sites com milhares de acessos simultâneos, causando instabilidade e, em alguns casos, tirando os serviços do ar.
O grupo hacker declarou nas redes sociais que os ataques são uma resposta à decisão do ministro Alexandre de Moraes de bloquear o X (antigo Twitter), após a plataforma não cumprir determinações judiciais.
Delegados da Polícia Federal informaram que a rede interna da corporação está fora do ar desde o início da tarde desta terça-feira. Além disso, os sites públicos ligados à PF também estão inacessíveis para o público.
O site do escritório de advocacia Barci de Moraes foi igualmente afetado, permanecendo fora do ar. A Anatel relatou um aumento significativo nos ataques direcionados ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
Em nota oficial, o STF confirmou que seu site enfrentou instabilidades na sexta-feira (30). “Os sistemas ficaram inoperantes por menos de 10 minutos. A equipe técnica do tribunal agiu rapidamente, retirando os serviços do ar e implantando novas camadas de segurança, de modo que todos os acessos foram normalizados e não houve nenhum prejuízo operacional ao Tribunal”, afirmou o comunicado.