“Se pegar fogo de novo, eu não ajudo mais”, afirma prefeito de Gurinhatã em áudio 

Áudio divulgado nas redes sociais revela fala do prefeito sobre incêndio na cidade, gerando indignação entre moradores e levantando suspeitas de perseguição política.

Nos últimos dias, a zona rural do município de Gurinhatã, localizado no Triângulo Mineiro, Minas Gerais, foi palco de um incêndio de grandes proporções. Enquanto as chamas se espalhavam pelas serras e propriedades, a prefeitura mobilizou maquinários e contratou até mesmo aviões para conter o fogo, o que causou críticas pela demora na resposta. Parte da comunidade, especialmente moradores da área conhecida como “Temeroso”, manifestou indignação com a atuação tardia do poder público.

O caso, no entanto, ganhou novos contornos após a divulgação de um áudio nas redes sociais. Nele, supostamente, o prefeito de Gurinhatã Wender Luciano (PSD) conversa com um homem identificado como Geraldo, quando afirma, em tom exaltado, que “caso pegue fogo de novo, não contem com minha ajuda”. A fala foi interpretada por muitos como autoritária, especialmente quando o prefeito menciona a possibilidade de mandar retirar ”sua pá carregadeira”, sugerindo agir como se fosse dono do maquinário público.

Ouça:

https://controle.regionalzao.com.br/wp-content/uploads/2024/09/AUDIO-2024-09-12-14-05-07.mp3

A postura do gestor municipal gerou revolta na cidade, que já vem sendo marcada por episódios de suposta perseguição política. Um dos exemplos mais emblemáticos foi a construção de um muro em uma praça, supostamente para obstruir a vista do restaurante de um opositor político.

Casos de perseguição política, têm ocorrido em diversas regiões do Brasil, levantando debates sobre os limites do poder público e a importância da transparência nas gestões municipais.

O incêndio está parcialmente controlado, mas o clima de tensão política na cidade permanece, com moradores divididos entre críticas e apoio ao atual prefeito, cujo mandato se aproxima do fim.

Nossa equipe solicitou uma nota a prefeitura de Gurinhatã, porém ainda não obteve resposta. 

Regionalzão seguirá acompanhando os supostos casos de perseguição política em Gurinhatã.

Compartilhe este artigo
1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sair da versão mobile