Cachorro morreu pouco depois de ser atropelado em Ituiutaba e suspeito será ouvido pela Polícia Civil na segunda (16)

Na tarde de hoje, 13, a polícia civil tomou conhecimento de um fato criminoso por meio das redes sociais. Um vídeo publicado no Instagram chamou a atenção da equipe do delegado Rafael Faria devido a enorme quantidade de comentários que insistiam em marcar sua rede social com o intuito que o fato fosse apurado com a maior brevidade possível.

Diante dessas informações iniciais, a polícia civil arrecadou as imagens do atropelamento e conseguiu identificar o motorista do veículo, o qual, inclusive, já tem passagens policiais por tráfico de drogas. Além disso, foi identificado o endereço e a qualificação completa do investigado. Rapidamente o delegado instaurou inquérito e determinou a colheita do depoimento do investigado, o qual encontra-se foragido e se recusou a se apresentar.

Entretanto, as diligências continuaram e o veículo do autor que foi usado no atropelamento foi apreendido pela polícia civil e levado ao pátio. Os adesivos constantes do veículo já tinham sido removidos, assim como outros sinais característicos o que demonstra ainda mais, segundo o delegado, a má-fé e o dolo do autor em atropelar o animal, que veio a óbito minutos depois.

Os advogados do autor Dr.Hudson de Freitas e Danielle Medeiros entraram em contato com o delegado e se colocaram à disposição para acompanhar depoimento do investigado, que foi marcado para segunda feira pela manhã.

O delegado explica que submeter animais a sofrimento desnecessário, incluindo agressões físicas, privando-os de alimentos ou mantendo os animais em condições inadequadas de higiene é crime e pode ser denunciado na delegacia para que as autoridades tomem as providências legais.
Questionado sobre a possibilidade de o autor ser preso, o delegado explica que ele não mais encontra-se em estado de flagrante e não descarta um pedido de prisão preventiva, caso o investigado não colabore com as investigações ou continue a praticar novos delitos. A pena para o crime é de 2 a 5 anos com uma causa de aumento de 1/3, pois aconteceu a morte do animal, o que pode fazer com que ele seja preso ao final do processo.

O trabalho da polícia é fundamental para investigar, prevenir e punir crimes relacionados à crueldade contra animais. Portanto, sempre contam com a ajuda da população para denunciar referidas práticas ilegais.

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