Na madrugada de domingo (22), por volta das 5h47, a Polícia Militar foi acionada após uma mulher trans de 31 anos ser esfaqueada na Avenida João Leão, no bairro Custódio Pereira, em Uberlândia.
A vítima foi encontrada com múltiplas perfurações e em estado crítico, perdendo muito sangue.
Diante da gravidade dos ferimentos, foi socorrida e levada para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU).
No hospital, a vítima, ainda debilitada, relatou que foi atacada por duas pessoas após uma desavença durante um programa envolvendo clientes.
Segundo seu depoimento, os agressores partiram para cima dela com uma faca e um pedaço de madeira.
O médico que a atendeu informou que a vítima apresentava quatro perfurações na região das costas e tórax, além de uma lesão no crânio, possivelmente causada por uma pancada.
Com base nas informações, a guarnição policial foi até a Rua Petrópolis, nas proximidades do local do crime, onde residiam as suspeitas.
No local, os policiais abordaram uma mulher de 25 anos e outra pessoa. Elas confirmaram que estavam no local do incidente realizando um programa, quando a vítima se aproximou, alegando que os clientes eram dela.
De acordo com as suspeitas, a vítima estava sob efeito de crack e começou a atacá-las com uma faca, causando ferimentos leves em uma delas.
Durante a briga, uma das suspeitas pegou um pedaço de madeira para se defender e conseguiu desarmar a vítima, que acabou ferida gravemente.
As duas fugiram com os clientes logo após o confronto. A suspeita foi presa em flagrante por tentativa de homicídio e, após ser atendida por lesões leves na Unidade de Atendimento
Integrado (UAl) do bairro Tibery, foi encaminhada à delegacia de plantão.
O segundo envolvido confirmou a versão apresentada e também relatou ter sofrido um pequeno corte na mão ao tentar separar a briga.
Até o fechamento desta reportagem, a vitima seguia sob cuidados médicos no HC-UFU. A polícia apreendeu um canivete e um cabo de faca no local do crime para investigação.