A Polícia Civil de Minas Gerais, em conjunto com a Polícia Civil do Mato Grosso, realizou nesta quinta-feira (9) a Operação “Japeusá” para o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão em Uberlândia.
A operação investiga crimes contra a ordem tributária, incluindo sonegação fiscal e falsidade ideológica, envolvendo pessoas físicas e jurídicas em Minas Gerais e Mato Grosso.
As ordens judiciais foram expedidas pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO), após representação conjunta da Autoridade Policial e da 14ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá.
O objetivo é desmantelar um esquema criminoso que teria utilizado empresas de fachada para ocultar os verdadeiros beneficiários e sonegar impostos, prejudicando o fisco estadual.
Entre as irregularidades investigadas, foram identificadas empresas criadas em nome de terceiros, cancelamento excessivo de notas fiscais, ausência de registro de passagens de mercadorias, e a emissão de documentos fiscais sem destaque do ICMS. Além disso, há indícios de que parte das mercadorias foi vendida sem a devida documentação fiscal, o que caracteriza fraude tributária.
Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos simultaneamente em Cuiabá, Barra do Bugres (MT) e Uberlândia, com o apoio de diversas delegacias especializadas, incluindo a Delegacia de Combate à Corrupção (DECCOR) e a Delegacia de Repressão a Entorpecentes.
As autoridades seguem investigando o caso para identificar todos os envolvidos e mensurar o impacto financeiro da operação.
A operação visa não só o combate à sonegação fiscal, mas também à associação criminosa por trás dessas atividades, em uma ação que busca responsabilizar tanto os executores quanto os beneficiários diretos dos crimes.
A divulgação de informações sobre operações policiais, como a recente em Uberlândia contra crimes de sonegação fiscal, é fundamental para a transparência e conscientização da sociedade. Quando a mídia aborda esses casos de forma séria e responsável, ela não apenas informa a população sobre questões legais e econômicas, mas também ajuda a fomentar um ambiente de integridade e responsabilidade. Além disso, esse tipo de cobertura pode incentivar outras denúncias e fortalecer a luta contra a corrupção, demonstrando que a justiça está sendo feita e que ações ilegais têm consequências.