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Drones revolucionam combate à Dengue com mapeamento e controle de focos do Aedes aegypti

No último verão, o Brasil enfrentou surtos severos da doença, e as previsões indicam que a combinação de altas temperaturas e chuvas intensas pode agravar ainda mais a situação.

Tainá Camila

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Com a chegada de outubro, um novo período sazonal da dengue e outras arboviroses acende um alerta em todo o país. O Ministério da Saúde advertiu que o ciclo, que se estende até maio de 2025, demanda ações urgentes para evitar uma nova crise epidêmica.

No último verão, o Brasil enfrentou surtos severos da doença, e as previsões indicam que a combinação de altas temperaturas e chuvas intensas pode agravar ainda mais a situação.

De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro a agosto de 2024, foram registrados aproximadamente 6,5 milhões de casos prováveis de dengue, um aumento de 300% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para conter a proliferação da doença, o governo federal publicou um plano de ação focado em medidas preventivas e integradas.

A ideia é fortalecer a colaboração entre instituições públicas e privadas, além de mobilizar organizações sociais para intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti.

Tecnologia no combate ao mosquito

Um dos principais pilares do novo plano é o uso de tecnologias inovadoras para controlar a reprodução do vetor da dengue. Uma dessas iniciativas é o ‘Techdengue’, desenvolvido pela Aero Engenharia, que utiliza drones para mapear e tratar focos de proliferação do mosquito.

Em operação em diversos municípios de Minas Gerais, o sistema já mapeou mais de 35 mil hectares, identificando cerca de 73 mil focos do Aedes aegypti e tratando 10 mil deles com larvicidas biológicos.

O CEO da Aero Engenharia, Cláudio Ribeiro, destacou a importância do uso de geotecnologias no combate às arboviroses. “O Techdengue representa uma virada no compromisso com a saúde pública.

Com ele, as cidades podem atuar de forma prática e eficiente, além da conscientização. É uma solução que utiliza drones para tratar focos do mosquito de maneira precisa, ajudando a controlar surtos e salvar vidas.”

A tecnologia se tornou um modelo de sucesso e um exemplo promissor para a gestão de saúde pública. Em um único voo de 30 minutos, os drones podem tratar até 26 pontos de reprodução do mosquito, com uma assertividade superior a 95%.

Além disso, a plataforma digital exclusiva da Aero Engenharia fornece dados completos sobre os focos de arboviroses para as prefeituras, permitindo uma gestão mais eficiente e orientada por dados.

Com a chegada do período mais crítico para a transmissão da dengue, o uso de soluções tecnológicas, como o Techdengue,

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