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Operação Lobo Mau: MPMG e Polícia Militar desarticulam rede de abuso sexual infantil com prisão em Uberlândia

Durante a ação, diversas evidências foram apreendidas, incluindo dispositivos eletrônicos utilizados para a produção e armazenamento do material criminoso.

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Na manhã desta quinta-feira, 31 de outubro, a Operação Lobo Mau, uma ação nacional coordenada pelo Ministério Público de São Paulo e pela Polícia Civil paulista, foi deflagrada em Minas Gerais com o objetivo de desarticular uma rede criminosa envolvida na produção, armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil, conhecido como CSAM (Child Sexual Abuse Material).

Em Minas Gerais, foram realizadas sete prisões e cumpridos mandados de busca em diversos municípios, incluindo Uberlândia.

A cidade, que é um importante polo regional, teve sua participação na operação destacada, reforçando o compromisso das autoridades locais no combate a crimes cibernéticos.

O Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), e a Polícia Militar do Estado foram os responsáveis pela operação em nível estadual.

Durante a ação, diversas evidências foram apreendidas, incluindo dispositivos eletrônicos utilizados para a produção e armazenamento do material criminoso.

Esses itens passarão por análise forense, visando identificar outros envolvidos na rede de exploração.

Os promotores de Justiça do Gaeciber, incluindo Mauro Ellovitch (coordenador), André Salles e Evandro Ventura, realizaram uma coletiva de imprensa para discutir os detalhes da operação e seus desdobramentos.

A major Layla Brunnela, porta-voz da Polícia Militar de Minas Gerais, também esteve presente, enfatizando a importância da colaboração entre diferentes instituições na luta contra a exploração sexual infantil na internet.

A Operação Lobo Mau é parte de uma força-tarefa que inclui apoio da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations – HSI) e da Embaixada dos Estados Unidos, visando combater a exploração sexual infantil em ambientes digitais.

As investigações revelaram um expressivo número de criminosos que, disfarçados de adultos, contatam crianças e adolescentes em plataformas digitais, induzindo-os a produzir conteúdo inapropriado e compartilhá-lo em grupos fechados de troca de mensagens, como Telegram, Instagram, Signal e WhatsApp, além de jogos como Roblox.

O nome da operação, “Lobo Mau”, faz referência ao predador sexual que se oculta atrás de uma aparência normal, conquistando a confiança da vítima antes de atacá-la.

As autoridades esperam que essa ação não apenas desarticule a rede criminosa, mas também reforce a necessidade de vigilância e proteção de crianças e adolescentes no ambiente virtual.

Com a realização de operações como essa, as instituições em Uberlândia e em todo o estado demonstram um compromisso firme com a segurança e o bem-estar da população, especialmente dos mais vulneráveis.

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