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Choveu e a conta de luz ficará mais barata? Entenda a bandeira amarela que entrou em vigor na última sexta (1º)

A mudança ocorreu após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) identificar uma melhora nas condições de geração de energia no país

Crédito: Cemig Divulgação

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Com a chegada de chuvas mais intensas, a bandeira tarifária amarela entrou em vigor nesta sexta-feira (1º), resultando em um alívio nas contas de energia para os consumidores.

O custo extra passou a ser de R$ 1,885 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, representando uma redução significativa em relação ao valor de outubro, quando a bandeira vermelha patamar 2, a mais cara, estava ativa, com cobrança de R$ 7,877 por 100 kWh.

A mudança ocorreu após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) identificar uma melhora nas condições de geração de energia no país, embora a previsão de chuvas ainda esteja abaixo da média histórica para as regiões das principais hidrelétricas.

Com isso, a Aneel optou pela bandeira amarela, que ajuda a cobrir custos com a geração de energia termelétrica, especialmente durante os períodos mais críticos.

Histórico das bandeiras

A bandeira vermelha patamar 2 foi acionada em outubro devido à combinação de ondas de calor e estiagem. Desde abril de 2022, o país registrou bandeiras verdes, que não geram cobrança extra, até que, em julho deste ano, a bandeira amarela voltou a ser ativada.

Em agosto, o cenário se estabilizou, retornando à bandeira verde, mas a seca prolongada fez com que as bandeiras vermelhas fossem ativadas nos meses seguintes.

Como funcionam as bandeiras tarifárias?

Desde 2015, a Aneel adota o sistema de bandeiras tarifárias para refletir o custo da geração de energia no Brasil, o que permite que o consumidor entenda os gastos adicionais. Quando a conta de luz apresenta a bandeira verde, não há acréscimo.

Já nas bandeiras amarela e vermelha, os valores extras variam, sendo R$ 1,885 para a amarela, R$ 4,463 para a vermelha patamar 1 e R$ 7,877 para a vermelha patamar 2, cobrados a cada 100 kWh consumidos.

Esses valores são aplicáveis à maioria das regiões, uma vez que o Sistema Interligado Nacional (SIN) cobre praticamente todo o país, com exceção de partes isoladas no Norte e em Roraima, que dependem de geração a diesel.

Consumo consciente é essencial

Segundo a Aneel, as bandeiras tarifárias também funcionam como um incentivo para que os consumidores adotem hábitos mais econômicos no uso de energia. Com a entrada da bandeira amarela, a agência recomenda atenção ao consumo, evitando desperdícios e promovendo a sustentabilidade do setor elétrico.

Com informações do repórter Wellton Máximo e Agência Brasil

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