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Amostradinhos do mês: Havan segue divulgando rosto de quem furta em suas lojas

O sistema de segurança das lojas Havan utiliza tecnologia de reconhecimento facial, que permite identificar e monitorar clientes desde o momento de entrada até a saída das lojas.

Amostradinhos do mês: Havan segue divulgando rosto de quem furta em suas lojas

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A rede de lojas Havan, comandada pelo empresário Luciano Hang, tem adotado uma nova estratégia para lidar com furtos em suas unidades: divulgar rostos de suspeitos em suas redes sociais.

Por meio de vídeos que rapidamente viralizam, a empresa tem exposto imagens de pessoas flagradas cometendo furtos em suas lojas pelo país. Um desses vídeos, compartilhado no X (antigo Twitter), já ultrapassou 1,3 milhão de visualizações.

Hang batizou a série de vídeos de “amostradinhos do mês”, uma referência irônica ao conceito de “funcionário do mês” e à expressão “amostradinho”, popularizada nas redes para mostrar situações ousadas ou de risco.

O empresário aproveita para reforçar a ideia de “fama” involuntária para quem tenta burlar a segurança da rede. “Quem furtar na Havan será pego e ainda vai ficar famoso!”, escreveu Hang em suas redes, convidando seus seguidores a conferir os rostos dos suspeitos.

A divulgação dos vídeos começou em agosto e inclui casos selecionados, mesmo que não tenham ocorrido recentemente. Em nota à Folha de S.Paulo, a Havan informou que são escolhidas situações em que o furto foi registrado de forma mais clara, abrangendo filiais de diferentes regiões do país.

No TikTok, onde a Havan também compartilha os vídeos, um dos registros de setembro já alcançou 16 milhões de visualizações. A empresa afirma que, desde a pandemia, observou um aumento expressivo nos casos de furto, mesmo contando com um sistema de segurança sofisticado, ativo 24 horas por dia, com monitoramento por câmeras e uso de inteligência artificial.

“Decidimos expor mensalmente nas redes sociais os criminosos flagrados furtando na Havan. A única forma de inibir é a vergonha”, declarou Hang em comunicado, justificando que medidas convencionais, como acionar a Polícia Militar e registrar boletins de ocorrência, têm mostrado resultados insuficientes para conter o problema.

O sistema de segurança das lojas Havan utiliza tecnologia de reconhecimento facial, que permite identificar e monitorar clientes desde o momento de entrada até a saída das lojas.

Fundada em 1986 em Brusque, Santa Catarina, a Havan possui atualmente 179 lojas
em todo o país, empregando mais de 20 mil colaboradores.

Os casos expostos em setembro aconteceram em diversas localidades, incluindo filiais no Paraná, Goiás, Santa Catarina, Maranhão, Alagoas e Paraíba.

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