A Nestlé anunciou um plano de sustentabilidade para reduzir as emissões de CO₂ em 50% até 2030 e alcançar o status de Net Zero até 2050.
Para isso, a multinacional adotará o biometano, um combustível renovável produzido a partir de resíduos orgânicos.
Entre as fábricas que implementarão essa mudança estão as unidades de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, e Ibiá, além de Araçatuba e Caçapava, em São Paulo.
O objetivo da Nestlé é reduzir sua pegada de carbono em 30% até 2026, contando com o fornecimento de biometano pela Ultragaz.
No momento, as fábricas de Ituiutaba e Ibiá utilizam GLP (gás liquefeito de petróleo) em processos de alta temperatura, como câmaras, fornos e caldeiras.
A mudança para o biometano trará uma redução de 99% nas emissões de gases de efeito estufa (GEE), em comparação ao GLP.
Hoje, todas as fábricas da Nestlé no Brasil utilizam apenas energia elétrica de origem limpa.
Com a transição para matrizes renováveis em todas as etapas de produção, a empresa planeja alcançar a neutralidade de carbono na operação industrial até 2028.
Araçatuba
A unidade de Araçatuba, SP, foi a primeira fábrica da Nestlé a utilizar o biometano. Fornecido pela Ultragaz, o combustível já gera ar quente, essencial na produção de leite em pó.
A fábrica de Caçapava, a segunda maior da marca em volume de produção de chocolates, será a próxima a fazer a transição para o biometano.
O processo será concluído em 2025, com o abastecimento vindo de biogás de aterros sanitários, em parceria com a empresa Gás Verde.