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Bebê de 1 ano morre com tiro na cabeça no Triângulo Mineiro; adolescente e pai são investigados

A namorada do adolescente, de 19 anos, confirmou que todos estavam manuseando a arma na casa quando o disparo acidental atingiu a bebê

Imagem: Ilustração

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Uma bebê de apenas 1 ano morreu após ser atingida por um disparo de arma de fogo na noite deste sábado (16), em Araporã, no Triângulo Mineiro. Segundo informações da Polícia Militar, o tiro ocorreu em uma residência na Rua João Batista dos Anjos, onde estavam o pai da criança, de 18 anos, e um adolescente, de 17 anos. O disparo foi supostamente acidental, mas as circunstâncias ainda são investigadas.

A criança chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital João Paulo II, mas não resistiu aos ferimentos. Inicialmente, os pais da bebê relataram à Polícia Militar que estavam próximos a um bar quando uma motocicleta passou efetuando disparos. Contudo, imagens de câmeras de segurança contradisseram essa versão, mostrando o adolescente correndo com uma arma na mão logo após o ocorrido.

Ao ser localizado, o menor confessou estar presente na cena e afirmou que ele, o pai da bebê e um primo estavam testando uma arma de fogo na residência. Ele alegou que o disparo foi acidental, mas não soube dizer quem apertou o gatilho.

Durante o interrogatório, o adolescente deu versões conflitantes sobre o paradeiro da arma. Inicialmente, disse que a jogou em um rio, mas depois afirmou que entregou o objeto a um motociclista desconhecido. Ele também negou ser o dono da arma, dizendo que apenas a recebeu e foi instruído a se desfazer dela.

A namorada do adolescente, de 19 anos, confirmou que todos estavam manuseando a arma na casa quando o disparo acidental atingiu a bebê. Já uma terceira testemunha, que estava no local, disse que estava no carro ouvindo música e apenas ouviu o som do tiro, sem presenciar o que aconteceu.

Prisão e autuação

Diante das evidências, o pai da bebê foi preso em flagrante e indiciado por homicídio qualificado com dolo eventual, devido à negligência que resultou na morte da filha. Ele foi levado para o presídio de Araguari.

O adolescente, por sua vez, foi apreendido e responderá por ato infracional análogo ao mesmo crime. Ele permanece na delegacia aguardando apresentação ao Ministério Público.

A Polícia Civil segue apurando o caso para determinar as circunstâncias exatas do disparo, identificar a origem da arma e esclarecer as contradições nos depoimentos. A tragédia reacende o alerta sobre o uso irregular de armas de fogo e os riscos que situações de descuido representam para vidas inocentes.

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