O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Kawara Welch, artista plástica de 23 anos, que perseguiu e assediou a família de um médico em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro.
A defesa não conseguiu apresentar fundamentos suficientes para justificar a revogação da prisão.
Argumentos da defesa
Os advogados de Kawara apresentaram os seguintes argumentos para contestar a prisão preventiva:
- Falta de provas: A defesa alegou que não há provas concretas que comprovem os crimes a ela atribuídos, nem indícios de que ela tenha descumprido medidas cautelares.
- Defesa prejudicada: Kawara não foi ouvida durante a investigação.
- Problemas de saúde: A defesa afirmou que Kawara enfrenta sérios problemas de saúde e que a prisão não oferece as condições necessárias para o tratamento adequado.
Resposta do STJ
Apesar dos argumentos apresentados, o STJ manteve a decisão anterior e não há evidências de que sua saúde esteja gravemente comprometida. O sistema prisional, segundo o STJ, possui estrutura para fornecer o atendimento médico necessário.
Stalking
A prisão de Kawara ocorreu em Uberlândia em maio. A vítima relatou que os dois se conheceram em 2018, quando Kawara buscou tratamento para depressão na clínica onde ele trabalhava. A partir desse encontro, ela desenvolveu uma obsessão por ele, passando a persegui-lo até 2023.