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Patrimônio Cultural da Humanidade: Queijo Minas Artesanal ganha título após decisão da Unesco

Gabriele Leão

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Produtores de queijos artesanais de Minas Gerais participam nesta quarta-feira (4/12) de uma feira nos jardins do Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, no dia em que ‘Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal’ foram reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.


Presentes no evento estão expositores do Queijo Minas Artesanal, como do queijo da Mantiqueira de Minas. Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), 20 produtores mineiros comercializarão seus produtos na feira e irão compartilhar com o público suas histórias e tradições.

Um levantamento da Emater-MG mostra que existem cerca de 7,7 mil agroindústrias familiares de queijos artesanais no estado, sendo 3 mil apenas do Queijo Minas Artesanal. A empresa orienta os produtores nas boas práticas de fabricação e na regularização das queijarias.

A feira é promovida pela Emater-MG, em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa)Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo).

Reconhecimento da Unesco

O anúncio de que os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal foram reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade ocorreu durante a 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental do órgão, em Assunção, no Paraguai. O produto ganhará ainda mais visibilidade e valor no mercado. Desde 2008, o “Modo de Fazer o Queijo Minas Artesanal” já é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Cultural e Artístico Nacional (Iphan).

Existem dez regiões no estado caracterizadas como produtoras do Queijo Minas Artesanal: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Serra do Salitre, Serro, Triângulo Mineiro e Serras da Ibitipoca.

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