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Saiba como agia a quadrilha que furtava e adulterava motocicletas em Uberlândia

O esquema criminoso era liderado por um homem de 23 anos, preso no início das investigações, há cerca de um ano.

Tainá Camila

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A Polícia Civil de Minas Gerais desarticulou uma quadrilha especializada em furtos, adulteração e revenda ilegal de motocicletas durante a operação Áspide, realizada nesta terça-feira em Uberlândia.

As investigações revelaram o modo sofisticado de atuação do grupo, que contava com quatro núcleos operacionais para cometer e encobrir os crimes, além de lucrar com a venda das motocicletas e peças no mercado clandestino.

Como a quadrilha operava

O esquema criminoso era liderado por um homem de 23 anos, preso no início das investigações, há cerca de um ano. O grupo se especializou no furto de motocicletas de baixa cilindrada, preferidas por sua popularidade e facilidade de revenda.

Após o furto, as motos eram desmontadas, e as peças vendidas a oficinas mecânicas menores.

Para ocultar a procedência ilícita, o grupo adulterava os sinais identificadores dos veículos, como o chassi e o motor, além de produzir documentos falsos, como CRLVs, e placas irregulares.

As motocicletas adulteradas eram revendidas em redes sociais sob o disfarce de “Finan” — veículos com débitos de financiamento —, atraindo compradores por preços abaixo do mercado.

Núcleos de atuação

A quadrilha era organizada em quatro frentes principais:
1. Furtos – responsáveis por identificar, roubar e transportar as motocicletas.
2. Venda de peças – desmonte e distribuição de componentes a oficinas clandestinas.
3. Venda de motocicletas adulteradas – negociação e entrega dos veículos modificados.
4. Falsificação de documentos – criação de CRLVs, placas e alterações para dificultar a identificação.

Durante a operação, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão domiciliar e 13 de prisão cautelar nas cidades de Uberlândia, Alfenas (MG) e São Paulo (SP). A ação, autorizada pela 5ª Vara Criminal da Comarca de Uberlândia, foi resultado de quase um ano de investigações detalhadas.

Os integrantes do grupo responderão por furto, receptação, receptação qualificada, adulteração de sinais identificadores de veículo automotor, falsificação de documento público e associação criminosa.

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