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Tragédia em Santa Vitória reacende debate sobre a segurança do “Pare e Siga” em rodovias

Acidente com vítima fatal na BR-365 levanta questionamentos sobre a eficácia do sistema e a sinalização da Ecovias do Cerrado.

Adelino Júnior
Tragédia em Santa Vitória reacende debate sobre a segurança do "Pare e Siga" em rodovias

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A morte de uma criança em um acidente na BR-365, em Santa Vitória, na última semana, trouxe à tona a preocupação da população com a segurança do sistema “Pare e Siga” em rodovias. O acidente, que envolveu uma carreta cegonha e veículos de passeio, ocorreu em um trecho sob concessão da Ecovias do Cerrado.

Moradores da região e usuários da rodovia relatam problemas recorrentes com o sistema, como falta de sinalização adequada, longas filas e tempo de espera excessivo. Nas redes sociais, é comum encontrar relatos de situações de risco e reclamações sobre a falta de clareza na sinalização, que muitas vezes se resume a um “bonequinho” no lugar de um homem-bandeira.

A Ecovias do Cerrado afirma que segue os manuais vigentes para a implementação do “Pare e Siga”, com placas informativas, redução de velocidade e homens-bandeira. A concessionária argumenta que acidentes em trechos com esse sistema são exceções, citando estatísticas de 2023 e 2024.

No entanto, a tragédia em Santa Vitória coloca em xeque a eficácia das medidas de segurança adotadas. Especialistas apontam para a necessidade de uma revisão dos protocolos, com investimentos em sinalização mais eficiente, como painéis eletrônicos e alertas luminosos, além de maior rigor na fiscalização e na capacitação dos responsáveis pela sinalização.

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