Desde o início da Operação de Combate aos “Rolezinhos”, na última segunda-feira (23), a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) já retirou de circulação cerca de mil motocicletas em todo o estado.
A ação, que visa coibir atividades ilícitas e preservar a segurança pública, também resultou na prisão de 126 pessoas, na apreensão de drogas, munições e armas de fogo, além da recuperação de nove veículos roubados.
De acordo com os números divulgados pela PMMG, foram lavrados cerca de 4 mil Autos de Infração de Trânsito (AITs), além da autuação de 520 pessoas inabilitadas.
A corporação destaca que a operação tem como foco áreas urbanas e rodovias estaduais e federais delegadas, com ações preventivas e repressivas para evitar aglomerações relacionadas aos chamados “rolezinhos”.
Segundo a Polícia Militar, os “rolezinhos” são aglomerados organizados pelas redes sociais em que motociclistas fecham vias públicas para realizar manobras perigosas e atividades ilícitas.
Essas ações causam transtornos urbanos, perturbam o sossego público e colocam em risco a vida de pedestres, moradores e condutores.
A operação da PMMG utiliza diversas estratégias, incluindo o monitoramento de redes sociais por equipes de inteligência e o uso de aeronaves para identificar locais de possíveis aglomerações.
A major Layla Brunnela, porta-voz da PM, explicou que o objetivo não é prejudicar trabalhadores que utilizam motocicletas para seus serviços, mas combater o uso desses veículos para práticas ilícitas.
“O ‘rolezinho’, normalmente organizado pela internet, envolve fechamento de vias e manobras perigosas que geram riscos e perturbam a sociedade de bem. Para proteger a população, a Polícia Militar se antecipou e lançou a operação em todas as regiões do estado”, destacou a oficial.
As penalidades para os envolvidos nos “rolezinhos” estão previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e podem configurar crimes de trânsito, com consequências administrativas e penais.
A PMMG reforça que ações como essas são essenciais para garantir a ordem e a segurança pública em Minas Gerais.