O Tinder, o maior e mais famoso aplicativo de encontros do mundo, passa por um momento de reestruturação. Segundo os diretores do Match Group, nos próximos anos o foco será na melhoria da experiência dos usuários e não na monetização. Com isso, a empresa espera reverter o declínio de assinantes registrado nos últimos anos.
Diante disso, a direção do Tinder alertou para a queda de receitas em 2025 e 2026. Após os ajustes, a expetativa é que a receita volte a crescer em 2027, ainda que de forma discreta. Os dados foram apresentados por Faye Iosotaluno, CEO da empresa, a um grupo de investidores.
Nos últimos dois anos, o aplicativo apresentou perdas significativas de usuários e, consequentemente, de receita. A explicação é o intenso uso de maus usuários, com comportamento inadequado e até mesmo bandidos, que usam o Tinder para aplicar golpes.
Par reverter a situação, o Tinder está testando novos recursos. Entre eles, exigir fotos de rostos nos perfis e fazer recomendações com bases em dados de Inteligência Artificial. Com isso, a plataforma espera reforçar a confiança dos usuários a longo prazo, após 18 meses de quedas.
Efeito a curto prazo
O CEO da empresa reconhece que, a curto prazo, as medidas deverão reduzir ainda mais a base de usuários e causar mais quedas nas receitas. Porém, a expectativa é que os novos recursos impactem positivamente a longo prazo, reconquistando a confiança dos usuários.