Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, foi destaque no Anuário 2024 de Cidades Mais Seguras do Brasil, elaborado pela plataforma MySide.
Classificaram o município como uma das cidades mais seguras de Minas Gerais entre aquelas com mais de 100 mil habitantes.
Com uma taxa de 8,9 homicídios por 100 mil habitantes, Ituiutaba ocupa a quarta colocação no ranking estadual.
O levantamento também colocou outras cidades do Triângulo Mineiro entre as dez mais seguras do estado.
Uberaba aparece em sexto lugar, com 9,8 homicídios por 100 mil habitantes; Uberlândia ficou em sétimo, com 10,4; e Araguari, em oitavo, com uma taxa de 11 homicídios.
No topo do ranking estadual está Araxá, que lidera com folga ao registrar 3,6 homicídios por 100 mil habitantes. Varginha ocupa o segundo lugar, com 5,7, e Muriaé o terceiro, com 7,6.
Critérios do levantamento
O anuário utiliza como principal critério a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, métrica amplamente aceita no mundo para medir a segurança pública.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), vinculada ao Ministério da Saúde, coletaram os dados.
A metodologia ajusta o número de homicídios ao tamanho da população local, permitindo comparações consistentes entre diferentes regiões e períodos.
Organizações como a OMS (Organização Mundial da Saúde) validam a abordagem e utilizam esse indicador em estudos globais.
Lista completa
O ranking estadual inclui as 15 cidades mais seguras de Minas Gerais:
- Araxá (3,6 homicídios/100 mil habitantes)
- Varginha (5,7)
- Muriaé (7,6)
- Ituiutaba (8,9)
- Barbacena
- Uberaba (9,8)
- Uberlândia (10,4)
- Araguari (11)
- Lavras
- Poços de Caldas
- Montes Claros
- Sete Lagoas
- Itabira
- Conselheiro Lafaiete
- Pouso Alegre
Dados confiáveis
Os números apresentados no Anuário 2024 foram compilados pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), criado em 1979, que coleta informações das certidões de óbito a partir de fontes oficiais.
Essas informações são organizadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde e enviadas ao Ministério da Saúde, garantindo padronização e confiabilidade para estudos comparativos.