Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anunciou mudanças nas práticas de moderação de conteúdo das plataformas da empresa, como Facebook, Instagram e WhatsApp.
O anúncio gerou repercussão imediata no Brasil, especialmente entre políticos, incluindo os deputados mineiros Nikolas Ferreira (PL) e André Janones (Avante), que protagonizaram debates acalorados nas redes sociais.
Nikolas Ferreira
Nikolas Ferreira, um dos principais representantes da direita no Brasil, comemorou a declaração de Zuckerberg, interpretando-a como uma vitória pela liberdade de expressão. Em suas redes sociais, o parlamentar declarou:
“O efeito Trump é real. Brasileiros querem liberdade de expressão. A tirania dos esquerdistas não vai prevalecer.”
Outros deputados alinhados à direita, como Eduardo Bolsonaro (PL) e Júnio Amaral (PL), também demonstraram apoio à decisão da Meta.
Eles enxergaram críticas indiretas ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, em trechos do discurso de Zuckerberg que mencionaram “tribunais secretos” na América Latina.
André Janones
No campo oposto, o deputado André Janones classificou o anúncio como um retrocesso no combate às fake news.
Ele criticou duramente a Meta, a extrema-direita e figuras como Donald Trump e Elon Musk.
Em suas redes, Janones afirmou:
“A extrema-direita que vive de mentiras está comemorando a decisão de Mark Zuckerberg de se unir a Donald Trump e Elon Musk a favor de mentiras e ataques a minorias. Mas aqui no Brasil temos leis. Musk obedeceu ao ministro Alexandre de Moraes. Eu sei jogar o jogo das redes e sei como vencer a extrema-direita.”
Reação da esquerda
A deputada federal Talíria Petrone (PSOL) também criticou a decisão de Zuckerberg, destacando os possíveis impactos negativos para o Brasil. Segundo Petrone:
“É gravíssima a decisão da Meta de encerrar o seu ‘fact-checking’, o checador de notícias falsas nas redes. Com isso, Zuckerberg segue Elon Musk e dá poderes à extrema-direita, demonstrando que o compromisso das big techs com a democracia é zero.”