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EXCLUSIVO: Delegada fala sobre caso de cárcere privado em Uberlândia

Redação Pontal
Foto: Reprodução/Instagram

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A Polícia prendeu em Uberlândia um homem de 31 anos, acusado de violência doméstica, cárcere privado, lesão corporal e ameaça contra sua companheira, de 38 anos.

O caso ocorreu no Residencial Integração e ganhou repercussão devido à gravidade das denúncias feitas pela vítima, que incluem agressões físicas, tentativa de afogamento e estupro.

Nesta quinta, 23, a delegada Lia Valechi concedeu entrevista exclusiva ao diretor do Regionalzão, Adelino Junior, e falou sobre o caso.

Histórico do caso

De acordo com informações da delegada Lia Valechi, a vítima já havia mantido um relacionamento com o acusado, com quem teve um filho.

A Polícia prendeu o homem há cerca de três anos e, após cumprir pena, libertou-o há quatro meses sob monitoramento de tornozeleira eletrônica.

Segundo a vítima, o homem a procurou com a justificativa de registrar o filho e se reaproximar. A mulher aceitou reatar o relacionamento e mudou-se para um local providenciado por ele, levando consigo seus pertences.

Contudo, logo no início do convívio, ela começou a sofrer episódios de violência física e psicológica.

Relatos de agressões

A vítima relatou que o agressor tentou afogá-la, esganou-a e a agrediu para forçá-la a manter relações sexuais, caracterizando o crime de estupro.

Além disso, o homem a isolou de amigos e familiares, confiscando seu celular para impedir qualquer comunicação externa.

A mulher registrou três boletins de ocorrência sobre os episódios de violência. Um dos casos mais graves ocorreu em 10 de dezembro, quando ela sofreu um pequeno traumatismo craniano após ser agredida com um cabo de rodo.

A agressão a levou a ficar hospitalizada por três dias. Após essa ocorrência, o acusado fugiu, e a vítima buscou abrigo na casa da irmã.

Prisão do acusado

Cerca de nove dias depois, o agressor localizou a vítima na porta da residência da irmã. Ele a obrigou, sob violência e ameaças, a entrar em um veículo onde estavam outros homens.

Durante esse episódio, a vítima sofreu novas agressões, mas conseguiu pedir ajuda, o que resultou na prisão em flagrante do acusado.

Investigações continuam

A delegada Lia Valechi explicou que, por se tratar de uma prisão em flagrante, os elementos de prova iniciais foram restritos ao relato da vítima, aos depoimentos dos policiais militares que atenderam a ocorrência e ao laudo médico que constatou as lesões corporais.

“Não restaram dúvidas quanto à prática de lesão corporal contra a mulher. Os demais crimes relatados serão investigados minuciosamente para determinar se ocorreram conforme descrito e em que circunstâncias”, afirmou a delegada.

Assista na íntegra:

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