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Curso de Medicina da UFU em Ituiutaba depende de aporte milionário para início em 2026

Redação PontalAdelino Júnior
Campus da UFU de ItuiutabaFoto: Milton Santos

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A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) planeja oferecer o curso de Medicina no Campus Pontal, em Ituiutaba, a partir de 2026. No entanto, a falta de recursos financeiros ameaça o cronograma.

Para que as aulas comecem no prazo, é necessário um aporte imediato de R$ 7 milhões. Sem esse investimento, o projeto pode sofrer adiamento.

Entenda

O Conselho Universitário da UFU (Consun) aprovou o curso em 20 de dezembro de 2024, durante sua 18ª reunião, com 108 votos a favor.

A Resolução Consun nº 99, publicada em 23 de dezembro, oficializou a criação do bacharelado, que será em período integral.

O professor Carlos Henrique Martins, presidente da Comissão de Criação do Curso de Medicina, afirma que essa conquista resulta de anos de articulação.

“As primeiras tentativas ocorreram em 2015. Em 2023, reuniões com a prefeitura e representantes do Hospital São José reforçaram a viabilidade do curso”, destaca.

Mobilização

Em março de 2024, reuniões no Campus Pontal contaram com a presença de prefeitos, secretários municipais de Saúde e membros do Conselho Municipal de Saúde.

O esforço culminou na assinatura de um termo de cooperação, visando garantir a estrutura necessária para a formação médica na cidade.

A proposta prevê a contratação de 50 professores e quatro técnicos administrativos. As aulas práticas acontecerão em laboratórios no campus e em unidades de saúde da região, incluindo o Hospital São José e as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Ituiutaba.

Risco de adiamento por falta de verba

Apesar dos avanços, a abertura do curso ainda depende de um investimento essencial de R$ 7 milhões.

Esses recursos são necessários para a construção do laboratório de simulação e aquisição de equipamentos.

Sem esse aporte, o curso não poderá ser iniciado em 2026. “Não há tempo hábil para um novo pedido de verba e cumprimento dos prazos. Se os recursos não forem liberados imediatamente, o curso não será implantado no prazo”, disse Adelino Júnior, diretor do portal Regionalzão, em post nas redes sociais.

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